Governança Corporativa – Prevenção as Fraudes

Governança Corporativa: Seus fundamentos históricos estão presentes na evolução do capitalismo que foi impulsionado no século XVI com a Ética Calvinista [1], onde o trabalho passou a ser visto com outros olhos, tanto pelas empresas como pelo calvinismo. A doutrina liberal  [2] também impulsionou à economia capitalista através de um novo conceito do modo de organização das forças produtivas, que juntamente com a revolução industrial passou a ter uma nova relação entre os agentes econômicos: empreendedores, trabalhadores e governos.

Além da evolução das escolas administrativas que trouxeram a produção em série, a utilização da capacidade humana e posterior à evolução industrial, onde o homem era considerado somente uma peça substituível, todos os fatores citados acima impulsionaram o capitalismo que teve seu apogeu no final dos anos 20, onde os Estados Unidos eram considerados uma potência que foi derrubada com a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929. Com todas essas mudanças as organizações passaram por diversas modificações onde foi necessário estabelecer determinadas diretrizes para o correto funcionamento das mesmas, adotando normas e estabelecendo regulamentos e procedimentos que garantissem a sua sobrevivência.

Uma das diretrizes precursoras foi à conferência de Bretton Woods, em julho de 1994, que estabeleceu regras comerciais, monetárias e financeiras para governar as relações comercias internacionais, criando organismos de controle e assistência como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD).

Nos Estados Unidos, anos 90, os acionistas perceberam a necessidade de novas regras que os protegesse contra abusos das diretorias executivas, bem como a ausência de posicionamento dos conselhos de administração e omissões das auditorias externas. A governança corporativa então surge visando corrigir os conflitos de agência, que são decorrentes das incompatibilidades dos interesses dos proprietários com os executivos, preocupa-se em criar ferramentas que monitorem e assegurem que os comportamentos dos executivos sejam condizentes com os propósitos dos proprietários.

Ela alcançou maior visibilidade a partir de 2001 após os grandes colapsos de corporações norte-americanas como a Enron Corporation e Wordlcom que passaram por processos de fraudes. Em 2002, o governo federal norte-americano aprova a Lei Sox a fim de restaurar a confiança da governança corporativa.

Fonte: Lucas Marques da Silva (Consultor Tributário)

Gestão de Pessoas – Prevenção as Fraudes
Os Alicerces da Governança

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