A Contabilidade Forense é algo pouco conhecido no Brasil, porém vem tomando consistência devido à quebra de empresas provocadas por fraudes e a busca por métodos de prevenção mais efetivos. O primeiro documento histórico que teve como principio as bases da contabilidade Forense de reunir documentos para comprovar as fraudes foi o código de Hamurabi na mesopotâmia que foi escrito 1700 a.c, onde os comerciantes deveriam dar recibos comprovando o pagamento ao tribunal de justiça.
A contabilidade forense teve seu desenvolvimento e sua evolução nos anos 2000 juntamente com os escândalos da fraude da Enron, que foi o primeiro caso de fraudes conhecido mundialmente e que foi propulsor para o estudo dos métodos preventivos.
O conceito de contabilidade forense é o estudo das fraudes e seus reflexos no patrimônio das organizações, o papel de um contador forense é a reunião de registros contábeis e provas para comprovar as fraudes.
Contabilidade forense é uma contabilidade especializada para descobrir a fraude e o crime no desenvolvimento das funções públicas e privadas. Ela também examina as consequências de eventos que podem ser criminosos ou não, para fornecer ao tribunal provas que envolvem registros contábeis. (HUATUCO, 2007).[1]
Parodi (2005, p. 375) descreve a importância de gerar provas para comprovar as fraudes, pois uma vez que exista uma suspeita, esta deve ser investigada e documentada. A investigação deve incluir entrevistas, vigilância, auditorias investigativas, pesquisas documentais nos registros e análises organizacionais.
Fonte: Lucas Marques da Silva (Consultor Tributário)